Centro Educacional Reeducar

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domingo, 31 de julho de 2011

A PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS


A PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS


Caliandra Maira Carlesso Magero[1]

Ibrahim Georges Cecyn Moussa[2]

RESUMO

Entende-se que a psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o indivíduo através do seu corpo em movimento, está, sem dúvida, relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas, isto é, envolve o movimento, o intelecto e o afeto. Partindo desta concepção entendo a necessidade de oferecer às crianças um atendimento que contemple suas necessidades especiais, por isso, questiona-se: quais as contribuições da psicomotricidade no processo da aprendizagem do portador de necessidades educacionais especiais? Para responder a inquietação objetivou-se reconhecer as contribuições da psicomotricidade em alunos portadores de necessidades educacionais especiais, enfatizando que esta ajuda a criança a se desenvolver da melhor maneira possível, contribuindo para sua vida social. Também busca refletir sobre sua importância no processo ensino-aprendizagem para os portadores de necessidades educacionais especiais, enfatizando que por meio dela há uma educação que visa o desenvolvimento global do educando, portanto, esta deve ter espaço garantido no cotidiano escolar devido a seus inúmeros benefícios.

Palavras-chave: Psicomotricidade. Aprendizagem. Necessidades Educacionais Especiais.

INTRODUÇÃO

As atividades psicomotoras facilitam o acompanhamento e desenvolvimento de alunos especiais. É necessário que os profissionais envolvidos com o atendimento e orientação destes educandos possam conhecer as vantagens de estimulá-los através da psicomotricidade. Elas propiciam uma vida saudável e produtiva, criando uma integração segura e adequada ao desenvolvimento de corpo, mente e espírito. Diante disso, este estudo bibliográfico visou responder a seguinte inquietação: quais as contribuições da psicomotricidade no processo da aprendizagem do portador de necessidades educacionais especiais? Para responder a problemática objetivou-se reconhecer as contribuições da psicomotricidade em alunos portadores de necessidades educacionais especiais, enfatizando que esta ajuda a criança a se desenvolver da melhor maneira possível, contribuindo para sua vida social. Refletir sobre sua importância no processo ensino-aprendizagem para os portadores de necessidades educacionais especiais, enfatizando que por meio dela há uma educação que busca o desenvolvimento global do educando. Ressalta-se que toda a escola inclusiva deve propiciar que o aluno vença suas dificuldades, tornando-se livre para aprender e para viver, onde o jeito de cada um enriqueça a diversidade do que é vivenciado, sendo que a psicomotricidade pode ser um excelente caminho.

A PSICOMOTRICIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Sabe-se que a psicomotricidade é uma ciência que tem por objeto de estudo o ser humano, através de seu corpo em movimento e a relação com o mundo, bem como, suas possibilidades de perceber, atuar, agir com os outros e consigo mesmo.

De acordo com Barros e Barros (2005, p. 34) “a psicomotricidade é vista como ação educativa integrada e fundamentada na comunicação, na linguagem e nos movimentos naturais conscientes e espontâneos. Tem como finalidade normalizar e aperfeiçoar a conduta global do ser humano”. Ao trabalhar com educandos considera-se o ritmo próprio de cada um em seu processo de crescimento e desenvolvimento humano.

Ao se falar da criança é do conhecimento de todos que elas são ágeis, alegres e dispostas a descobrir, e é direito de todas frequentarem a escola, inclusive as portadoras de necessidades especiais, visto que, ao integrar a escola a criança tem a possibilidade de se socializar, tem sua autoestima elevada e consegue também realizar progressos em sua aprendizagem.

É necessário que todos os educadores busquem formas de incluir este aluno, para isso, atitudes devem ser alteradas a fim de que se possa despertar neste a descoberta de suas potencialidades, desenvolvendo suas habilidades e trabalhando em busca de sua autonomia.

Por Educação Inclusiva, segundo Batista e Mantoan (2006), entende-se o processo de qualquer aluno independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, serem recebidos em todas as escolas. A escola deve incluir a todos, reconhecer a diversidade, não ter preconceitos contra as diferenças, deve atender as necessidades de cada um.

Ao reformular e reestruturar ações educativas o educador está humanizando a educação, valorizando as aptidões dos alunos em detrimento de suas habilidades. Sendo assim, cabe enfatizar que o estudo da psicomotricidade pode contribuir para alterar esse comportamento.

Ressalta-se, então que a psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso, é importante dizer que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança.

Ao pensar a psicomotricidade numa abordagem Walloniana, não como terapia ou ensino de habilidades, mas como ferramenta analítica que ajuda a observar a criança no seu desenvolvimento tomando-a por ponto de partida, acompanhando-a ao longo das suas sucessivas idades e estudando os estágios correspondentes sem os submeter à censura prévia das definições lógicas (WALLON:1995).

A estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança, e, quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência.

O desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal e pré-escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem, reside aí então, a importância do professor ser conhecedor das contribuições da psicomotricidade, e, em se falando de educação especial, nem se fala, pois ela além de desenvolver inúmeras habilidades na criança, muitas vezes permite a livre expressão, ações independentes e a socialização.

Segundo Fonseca (1988, p.12), “a psicomotricidade constitui uma abordagem multidisciplinar do corpo e da motricidade humana”. Seu objetivo é o humano total em suas relações com o corpo, sejam elas integradoras, emocionais, simbólicas ou cognitivas, propondo-se desenvolver faculdades expressivas do sujeito.

Apesar de a psicomotricidade necessitar ser desenvolvida e trabalhada por todos, exigindo somente conhecimento, ela é uma importante atribuição da área da educação física, pelas suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora dos alunos, principalmente em portadores de necessidades especiais, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais aparece com uma ferramenta de grande importância na educação especial.

Soares (1996) afirma que a psicomotricidade na educação física preocupa-se com o desenvolvimento da criança juntamente com o ato de aprender, buscando a formação integral. A educação psicomotora incentiva a prática de movimento em todas as etapas da vida.

Diante do exposto Falkenbach (2003) aponta que, para os propósitos dos fundamentos da psicomotricidade, de uma forma geral a psicomotricidade está subdividida em três grandes vertentes: a reeducação, a terapia, e a educação. A primeira se dirige mais para a soma do movimento, enquanto a segunda se preocupa com a psique do movimento. A terceira vertente está voltada para o âmbito educacional, sendo oportuno entender que esta também possui uma divisão em duas correntes principais: psicomotricidade funcional e a psicomotricidade relacional.

Segundo este autor na psicomotricidade funcional o educador é o modelo a ser seguido, este direciona o trabalho que será realizado, impedindo que aconteça a interatividade dos envolvidos, desta maneira, reduzindo o desenvolvimento da criatividade e autonomia. Este processo é previsível e planejado, ou seja, o educador sabe sempre o que irá acontecer diferentemente da psicomotricidade relacional, onde o improvável muitas vezes acontece possibilitando uma maior riqueza de experiências, pois cada aluno traz uma bagagem de conhecimentos adquirida a partir do meio em que vive.

Cabe destacar que pessoas consideradas PNE’s são aquelas que apresentam uma situação física ou psíquica diferenciada dos ditos “normais”. Negrine (1995, p 58) aponta que:

Dentro do marco relacional, o mais importante para eles é trabalhar com o que a criança tem de positivo, o que ela sabe fazer, e não preocupar-se com o que ela não sabe. Dizem que o melhor método para ajudar uma criança a superar suas dificuldades é conseguir que ela esqueça suas inabilidades.

Então é a psicomotricidade um meio inesgotável de afinamento perceptivo-motor, que põe em jogo a complexidade dos processos mentais para a polivalência preventiva e terapêutica das dificuldades de aprendizagem (FONSECA:1988). Por isso, assume um importantíssimo papel no contexto educativo e social.

É por meio da psicomotricidade que é facilitada à criança a mudança de comportamento que as aprendizagens escolares impõem. A sua importância situa-se antes num terreno de crítica social, que pretende analisar e diagnosticar quais os obstáculos familiares e sociais que impedem o desenvolvimento global da criança, onde a evolução do esquema corporal, da estruturação espaço-temporal e da maturação ocupam um lugar de destaque.

Levitt (1997) acrescenta que independente da limitação, a criança possui habilidades, por isso, é necessário que o educador acredite no potencial de seu educando e, por mais desafiadora que seja a tarefa, não desista.

O aluno especial necessita de atividades significativas, concretas, que interfiram de forma considerável em seu rendimento. Sendo a psicomotricidade uma possibilidade para que este aprenda, realize novas e diferentes vivências, experimente, arrisque. Crie-se neste aluno a possibilidade de avançar, construir.

Schmidt e Wrisberg (2001) acrescentam que a maneira como as pessoas aprendem impõe um conjunto rico de aspectos inclusive o físico e o orgânico, além do psicomotor e cognitivo trabalhando juntos. Portanto, a psicomotricidade está presente nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolvem a criança.

O cotidiano, as vivências diárias são permeadas de atividades psicomotoras, por isso, sua importância na ação educativa, pois possibilita o desenvolvimento humano nos mais diferentes aspectos, sendo os principais, a noção espacial, lateralidade, esquema corporal entre outros.

Fonseca (1998, p. 368) acrescenta que a “psicomotricidade é um meio inesgotável de afinamento perceptivo-motor, que põe em jogo a complexidade dos processos mentais e a polivalência preventiva e terapêutica das dificuldades de aprendizagem”.

Sendo assim, é preciso vivenciar a psicomotricidade. Por conta disso, todos devem estar atentos para a sua importância, principalmente quando se trata de portadores de necessidades educacionais especiais. Para isso, o educador deve estar disponível para experimentar o mundo e conhecer a si mesmo, pois somente poderá auxiliar o outro na busca de autoconhecimento se possuir confiança em si mesmo.

Para Vieira e Pereira (2003) a deficiência deve ser considerada fator natural e possível a qualquer pessoa. A pessoa portadora de deficiência necessita de contínua estimulação e, isto desafia o educador a ser criativo. “O professor deve propiciar um clima de criatividade em suas aulas para que haja prazer no ensino/aprendizado” (CABRAL, 2001, p. 62).

A mobilidade, o movimento, é importante instrumento para o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança e por consequência contribui para a aquisição do conhecimento. Como ressaltam Molinari e Sens (2003) ao afirmarem que o desenvolvimento global da criança acontece através do movimento, da ação, da experiência e da criatividade. As diferentes fases do desenvolvimento psicomotor contribuem para a organização progressiva de áreas como a inteligência.

A psicomotricidade possibilita ao educador uma base teórico-prática através da qual ele pode interpretar os sinais que seu aluno expressa por meio da corporeidade.

Para desenvolver um trabalho sério, o professor deve possuir conhecimento teórico e prático da psicomotricidade, e, sem sombra de dúvidas o conhecimento permitirá uma atuação benéfica desse profissional no que concerne o desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos. Aprendizagem de um sujeito constituído pelas dimensões: afetiva, cognitiva, física, que deve ser desenvolvido em sua totalidade.

Assim, Fonseca (1988) e Vayer (1986) concordam quando afirmam que a função educativa da psicomotricidade é fundamental na medida em que incorpora a dimensão emocional-afetiva à intelectual, pois quando a criança chega à escola, traz suas dificuldades relacionais (agressividade, inibição, agitação, dependência, passividade) o que certamente dificultará as aprendizagens escolares.

Pode-se dizer que muitos são os estudos que revelam a psicomotricidade como necessária, indissociável,l ao desenvolvimento, pois oportuniza as crianças a desenvolverem capacidades básicas, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, ajudando a sanar dificuldades.

É importante evidenciar que cada aluno é único e, ao buscar desenvolver as mais diferentes capacidades nos alunos, principalmente nos com necessidades educacionais especiais, o professor deve levar em conta as particularidades, respeitando também as limitações, adequando seu planejamento a todos.

Estimular atividades corporais auxiliam todos os alunos a vencer os desafios da leitura e da escrita. Portanto, a psicomotricidade interessa ao indivíduo como um todo, auxiliando a amenizar qualquer problema que possa se apresentar.

Por fim, pode-se afirmar que ela, pelas suas inúmeras contribuições, permite fazer com que todos os educandos evoluam principalmente os portadores de necessidades especiais, pois conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, aparece como uma ferramenta de grande importância na educação. É preciso que todos os envolvidos com o processo ensino-aprendizagem conheçam e reconheçam as contribuições da psicomotricidade como forma de desenvolver o aluno de forma integral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todos os educadores deveriam ter como alicerce para suas atividades a psicomotricidade. Ela deve ser aproveitada em todos os momentos, pois possibilita ao professor trabalhar com todas as possibilidades que o aluno venha a desenvolver, principalmente aqueles portadores de necessidades educacionais especiais. Permite atingir plenamente a diversidade dos alunos, já que desenvolve os movimentos, a flexibilidade e a sensibilidade. Torna-se, então, a psicomotricidade também uma aliada ao processo de inclusão educacional, pois desenvolve no professor a capacidade de observar seu aluno, seus avanços, suas limitações, entendê-lo, e por consequência, aceitá-lo. Desenvolvendo nesse, habilidades e competências que o permitam avançar mesmo que lentamente. Ao trabalhar com atividades psicomotoras os docentes tem a possibilidade de construir e vivenciar as relações entre corporeidade, afetividade e aprendizagem, onde também há o entendimento e compreensão. Ao enfatizar a relação corpo, mente e emoção é possibilitada ao professor explorar uma infinidade de potencialidades que os alunos têm e muitas vezes são desconhecidas. Ressalta-se também que por meio da psicomotricidade desenvolve-se no aluno um bom domínio corporal, noção de lateralidade, percepção, coordenação, orientação espaço-temporal e possibilidade de concentração, habilidades necessárias para sua adequação aos diferentes ambientes a que pertence. É necessário que o professor assuma a responsabilidade de lidar com as diferenças e seja comprometido com sua tarefa. Ao se tratar dos portadores de necessidades educacionais especiais é por meio das atividades psicomotoras que é possível despertar sua curiosidade, suas descobertas de si e do mundo, estimulando assim sua autonomia e socialização, propiciando seu desenvolvimento corporal e afetivo. Os professores necessitam de maior formação e conhecimento sobre as inúmeras contribuições da psicomotricidade para o desenvolvimento do aluno integralmente, partir para uma educação do movimento, pois este permite o desenvolvimento de certas percepções, da atenção e estimula a inteligência, fazendo com que o aluno se desenvolva e chegue ao sucesso almejado.Conclui-se, então, que a psicomotricidade deve se fazer presente em todas as salas de aula, pois crianças fisicamente educadas terão uma vida mais saudável e produtiva, com um desenvolvimento integrado entre corpo, mente e espírito. É uma ferramenta valiosa principalmente para os portadores de necessidades educacionais especiais, pois torna a ação mais significativa para eles.

REFERÊNCIAS

BARROS, D.; BARROS, D. R. A Psicomotricidade, essência da aprendizagem do movimento especializado. 2005 Disponível em: <www.geocities.com/grdclube/Revista/Psicoess.html>. Acesso em: 06 mar. 2011.

BATISTA, C. A. M., MANTOAN, T. E. M. A escola comum: seu compromisso educacional. In: Educação inclusiva: atendimento educacional especializado para deficiente mental. Brasília. MEC, SEESP; 2006.

CABRAL, S.V. Psicomotricidade relacional prática clínica e escola. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

FALKENBACH, Atos Prinz. Um estudo de casos: as relações de crianças com síndrome de down e de crianças com deficiência auditiva na psicomotricidade relacional. 2003. 448 f. Tese (Doutorado em educação) – Faculdade de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.

FONSECA, Vítor da. Psicomotricidade: psicologia e pedagogia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

LEVITT, S. Habilidades básicas: guia para desenvolvimento de crianças com deficiência. Campinas: Papirus, 1997.

MOLINARI, A. M. P.; SENS, S. M. A educação física e sua relação com a psicomotricidade. Revista PEC, Curitiba, v.3, n.1, 2003.

NEGRINE, Airton. Educação psicomotora. Porto Alegre: Globo, 1986.

SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SOARES, C. L. Educação física escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, n.12, 1996.

VAYER, P. A criança diante do mundo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

VIEIRA, F.; PEREIRA, M. Se houvera quem me ensinara quem aprendia era eu: a educação de pessoas com deficiência mental. 2 ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1995.



[1]Acadêmica do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva Clinica do Centro Sul - Brasileiro de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação.

[2] Orientador do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva Clinica, do Centro Sul Brasileiro de Pesquisa Extensão e Pós-Graduação.